Fico feliz por poder contribuír com o meu conto, para uma causa meritória e para o bem estar das crianças envolvidas, fazendo votos para que as boas energias deste começo me possam augurar um futuro de sucessos na escrita.
Neste projecto, estão envolvidos:
- Fundação António Aleixo
- Projecto Akreditar - Valência da Fundação António Aleixo
- Fotógrafa Profissional, Ana Abrão (http://www.anaabrao.com/)
- e Ver o Verso Edições, Lda.
Excerto:
A Avó Patachoca era uma pata roliça e cheia de genica; tinha um repucho de penas amarelas platinadas no topo da cabeça que a distinguia de todas as outras patas. Durante anos ensinou o ABC... a muitos patinhos, em vários pontos do globo, mas agora já estava reformada e finalmente tinha tempo para se dedicar aos seus passatempos preferidos, como a escrita, a pintura, o crochet...Bem, ter, ter, lá isso deveria ter tempo para todas essas coisas, mas a verdade verdadeira verdadinha é que afinal não tinha! Ao reformar-se, o seu dever cívico chamou mais alto e num piscar de olhos, sem se saber exactamente como, estava envolvida de corpo e alma, na política local, com o intuito de tornar o seu bairro num lugar melhor para todos os seus habitantes. Por isso, reformada, lá isso estava, mas a sua agenda estava mais do que nunca preenchida com compromissos políticos, inaugurações e reuniões da Junta...
Neste projecto, estão envolvidos:
- Fundação António Aleixo
- Projecto Akreditar - Valência da Fundação António Aleixo
- Fotógrafa Profissional, Ana Abrão (http://www.anaabrao.com/)
- e Ver o Verso Edições, Lda.
(Assim que puder, postarei mais informações sobre como e onde poderão adquirir este livro.)
A Avó Patachoca era uma pata roliça e cheia de genica; tinha um repucho de penas amarelas platinadas no topo da cabeça que a distinguia de todas as outras patas. Durante anos ensinou o ABC... a muitos patinhos, em vários pontos do globo, mas agora já estava reformada e finalmente tinha tempo para se dedicar aos seus passatempos preferidos, como a escrita, a pintura, o crochet...Bem, ter, ter, lá isso deveria ter tempo para todas essas coisas, mas a verdade verdadeira verdadinha é que afinal não tinha! Ao reformar-se, o seu dever cívico chamou mais alto e num piscar de olhos, sem se saber exactamente como, estava envolvida de corpo e alma, na política local, com o intuito de tornar o seu bairro num lugar melhor para todos os seus habitantes. Por isso, reformada, lá isso estava, mas a sua agenda estava mais do que nunca preenchida com compromissos políticos, inaugurações e reuniões da Junta...
Aqui entre nós, que mais ninguém nos ouve, o Avô Asa-Para-Toda-A-Obra, de temperamento mais calmo e dócil, é que passava o dia a abanar a cabeça – agora com muito pouca penúgem – e a resmungar entre bico, pois não entendia as idas e vindas da mulher. Porque é que ela não queria gozar uma reforma calma e sem demasiadas emoções, como ele? Por um lado até tinha razão, pois às vezes quase que era necessário marcar uma reunião oficial para falar com a Avó Patachoca.
Contudo, e apesar da sua muito ocupada agenda, a Avó Patachoca tinha sempre tempo para a sua até-então-única netinha, a Patajeca. (...)
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